segunda-feira, abril 16, 2007

Limpeza e Lubrificação

Uma boa limpeza é fundamental a uma boa manutenção, a qual pode ser dividida em diversas etapas:
Limpeza
A limpeza deverá ser realizada com um pano de algodão, ou com uma esponja ensopada em água e eventualmente com um pouco de sabão.
Caso a bike esteja muito suja, podemos rega-la com uma mangueira, dirigindo bem o jacto.
O eixo pedaleiro e os cubos das rodas deverão ser protegidos. A entrada de água dentro dos rolamentos é muito prejudicial, e poderá traduzir-se em desgaste prematuro das esferas e eixos.
Para verificação do estado dos rolamentos, deverá rodar suavemente as rodas notando ruídos ou ressaltos na sua rotação.
O eixo pedaleiro pode ser testado em andamento notando-se prisões ou ruídos sempre com a mesma cadência. Estes ruídos aumentam a sua intensidade em situações de esforço (subidas)
Uma vez limpa, deverá proceder-se à secagem com um pano de algodão sem deixar gotas. Caso possua um compressor de ar, tanto melhor.
Degreasing
Antes de se proceder à limpeza de algumas peças mecânicas da BTT, poderá ser conveniente desengordurá-las, como é o caso da corrente.
O desengorduramento da corrente poderá ser feita com degreaser ou com um pouco de gasolina. Podendo ser realizado com uma escova, um pano, ou existe até quem prefira desmontá-la através do power-link que possui, passá-la por uma solução desengordurante, lavá-la com água e depois secá-la.
Estou a falar da apenas da corrente, pois existem elementos que possuem a sua lubrificação própria. A utilização ou a contaminação com um desengordurante é prejudicial.
Lubrificação
Convirá antes de mais saber que não se utiliza todo o tipo de lubrificantes para todos os componentes.
Para peças onde exista pressão, mas um reduzido ou inexistente movimento entre as peças deverá ser utilizada massa lubrificante (espigão do selim, por exemplo). Para peças com maior grau de movimentos, como é o caso da corrente, deverá ser utilizado óleo de vaselina ou óleo especial para correntes, cuja viscosidade é mediana, mas possui uma grande capacidade de adesão aos elos metálicos.
Ou seja, não se pode utilizar um lubrificante 3 em 1. O lubrificante que é bom para uma peça poderá já não ser para outra, podendo inclusivamente secar.
Não recomendo igualmente o uso de sprays tipo WD-40 para a corrente, na medida em que o pó agarra-se à corrente e aí se aloja, promovendo uma abrasão do material e reduzindo consecutivamente a sua vida útil. O WD-40 é no entanto muito útil em eixos como o dos desviadores. O modo de aplicação do spray deve ser dirigido e não pulverizado como se de um ambientador se tratasse.

Como optimizar a posição sobre a bicicleta

Tanto a posição de condução, como a geometria da bicicleta podem mudar radicalmente o comportamento da mesma. Partindo de um mesmo quadro, pode-se obter diferentes características de condução. As alterações mais significativas podem ser obtidas de diversas maneiras :
1. A altura do selim é uma regulação fundamental. O selim deverá estar tão alto quanto possível, garantindo no entanto que a perna faça no máximo um ângulo de 120º, quando o pé se encontra no seu ponto inferior. O facto de a perna ficar completamente esticada resultará decerto em lesões no joelho/rótula. Por outro lado deverá possibilitar que se ponha a ponta do pé no chão quando a bicicleta esteja parada. Será vantajoso que quando se obtenha a altura ideal do selim se faça uma pequena marca no espigão, de forma a colocá-lo na mesma posição quando for necessário desmontá-lo.
2. O avanço ou recuo do selim é uma alteração que pode modificar, sem nenhum custo adicional a nossa posição de condução sobre a bicicleta. Um selim atrasado (puxado para trás) permite uma posição mais estirada e consequentemente mais indicada para descer, visto que o peso se encontra mais atrás.
Para subir convém uma postura mais avançada (selim chegado para a frente) permitindo que se faça mais força sobre pedais. Por outro lado o deslocamento do peso para a frente, permite que na subida se consiga melhor tracção traseira.
3. O ângulo e comprimento do avanço do guiador alteram significativamente o comportamento da bicicleta. Um avanço curto resulta mais cómodo porque o corpo vai mais erguido, destinando-se ao passeio, ou para pessoas com problemas de coluna, e quando combinado com um guiador sobrelevado destina-se essencialmente ao free-ride ou ao down-hill.
4. Os “bar-ends” devem estar bem regulados (isto para quem usa). A posição ideal é a horizontal, com alguma variações para baixo ou para cima. A instalação com ângulos positivos ou negativos depende de cada um, mas o ideal será que estejam alinhados com o plano do guiador/avanço.
As funções dos bar-ends são as seguintes: Estirar o corpo em troços de velocidade colocando as mãos nos extremos, ou melhorar a posição de subida em pé, colocando as mãos lateralmente.
Se os mesmos forem colocados com um ângulo muito positivo, durante as subidas poderão não desempenhar eficientemente os seus objectivos.
5. Os comprimentos dos cranks é um outro aspecto que não se tem muito em conta.
Para pessoas com uma altura de 1,70 m, para um uso normal, o ideal será uns crancks de 170 mm.
No entanto com o aumento das performances desportivas poderá instalar uns de 175 mm ou mesmo de 180 mm.
Convém salientar que quanto maior for o braço, maior será a alavanca e por isso maior a força incutida aos pedais, por outro lado, quanto mais pequenas forem, menor será a duração do ciclo do pedal.
6. A inclinação das manetes dos travões é um ajuste importante e que permite evitar lesões no antebraço e punhos. A instalação deverá ser efectuada colocando-se numa posição normal sobre a bicicleta, e estender os dedos das mão no mesmo alinhamento dos braços, tocando com a mão nos punhos do guiador. Obtém assim o ângulo de fixação das manetes.

segunda-feira, abril 09, 2007

Passeio pela cidade do Porto em 06/04/2007

Voltinha pela cidade do Porto, com partida em Fanzeres passando pelo Dragão, Sé, Condominhas, Fluvial, Calem, Restauração, Marques, Areosa.
Total de 37km.